O livro, com diversas crônicas sobre o amor, é escrito por quatro autores: Arthur Aguiar, Frederico Elboni, Ique Carvalho e Matheus Rocha, e cada um representa um elemento da natureza. Os quatro escrevem sobre a vida, relacionamentos e o amor em si. 

Começamos com os textos do Ique, em "O Amor é Fogo", onde ele escreve de uma forma muito sutil e gostosa de ler, sobre seus sentimentos e histórias, onde deixa claro que o amor pode queimar. Seus textos são intensos e demonstram atitude, sensualidade e que para amar, precisamos "mergulhar de cabeça" e que muitas vezes, o amor pode machucar.

"Significa, menina, que eu sou fogo, e você, a gasolina."

A segunda parte é escrita pelo Matheus Rocha, que já havia me conquistado com seus textos em seu outro livro, "No Meio do Caminho Tinha um Amor". Em suas crônicas, Matheus fala sobre o elemento terra e, diferente do fogo, mostra um jeito de amar menos turbulento, mais pé no chão e um amor mais estável. Ele explora os sentimentos de uma forma única e especial.

Depois, temos Arthur Aguiar em "O Amor é Água", onde o amor pode ser calmaria, mas também turbulento e cheio de tempestades. Ele escreve sobre a libertação de um relacionamento antigo e expressa muito bem os sentimentos de uma forma descontraída e leve de escrever, mostrando também a leveza do seu elemento.

E para encerrar o livro, temos o elemento ar, escrito pelo Frederico. Já acompanhava os vídeos dele no youtube e sempre gostei muito da forma como ele lida e fala do amor. Impossível não se apaixonar também pela sua escrita. Em suas crônicas, ele expressa o amor leve, como o ar, mas também mostra o lado da ventania, que sempre termina como uma brisa.

"Sou brisa e furacão, intensidade e mansidão, nada e tudo, ao mesmo tempo. Sofro com propriedade. Sorrio na eterna vontade de abraçar a todos. Sou euforia no beijo e no silêncio."